terça-feira, julho 12

Deolinda Rodrigues

Conforme foi noticiado, no passado Domingo dia 10 a Associação esteve no Museu do Fado em Alfama, a evocar a carreira de Deolinda Rodrigues.
Foi bastante reconfortante para Deolinda Rodrigues ter junto dela colegas que muito estima e que lhe retribuem da mesma maneira.
Foi um espanto, a entrevista desta artista e a sua vontade de colaborar contando passagens da sua vida artística, e não só, com muita lucidez, e graça,
sem vaidades, com uma naturalidade espantosa, o que nem sempre acontece.
Uma artista com A maiúsculo
Embora ao princípio não estivesse muito convencida, Deolinda cantou com todo o saber de muitos anos de profissão o seu grande êxito, Madragoa, e que bem lhe saiu, com que prazer o fez, talvez antevendo os momentos de bom fado que nos foi proporcionado.
Primeiro o seu colega e afilhado, António Rocha, que como todos nós sabemos é sempre um prazer ouvir, porque é único na sua maneiro de estilar.
Depois seguiu-se Maria Armanda que na nossa opinião está num momento alto da sua carreira, que bem que cantou, sim porque os artistas não têem um CD nas cordas vocais, só os que cantam em pley-bec, o que não é o caso.
Por fim Anita Guerreiro, que pensava estar rouca, mas se aquilo é rouquidão que esteja sempre assim, com que garra aqueles fados foram cantados
Enfim foram momentos altos para lavarmos a alma, como temos o hábito de dizer.
Tivemos também a presença do nosso associado Prof: Mário Moniz Pereira, do nosso amigo e poeta Drº Lopes Victor que há muito não aparecia nestas lides.
Pessoas mais ligadas ao fado como os nossos associados Maria Manuela Cavaco e Daniel Gouveia, estiveram também os artistas Mena Sobral, Rui Marques e Ana Sofia Varela.
Mais uma vez os nossos objectivos foram cumpridos, não deixar cair no esquecimento nomes que têem lugar na história do FADO

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